quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Medidor Sustentável

Imagine uma ferramenta que possibilite a gestão da Sustentabilidade de sua empresa, o controle de indicadores, que seja ideal para monitoramento GRI, ISE e Dow Jones, contando ainda com comparação entre unidades, a divulgação de suas metas, a gestão constante e efetiva em apenas alguns cliques.
Segundo estudo da Deloitte, em 2009, 78% das maiores organizações brasileiras contavam com práticas sustentáveis. No entanto, de nada adiantam essas práticas, se não houver um controle de indicadores para garantir que as atividades estejam surtindo efeito e ajudando na conscientização dos funcionários e da comunidade.
 “É preciso educar e mostrar na prática quais recursos podem ser menos utilizados”, diz Regina Miranda, sócia-fundadora da Bio2 Sustentabilidade. “As companhias precisam avaliar os investimentos feitos e mostrar aos investidores que eles são importantes”, completa Flavio Fernandes, sócio da empresa.
 Atenta à questão, a Bio2 – voltada para ações de sustentabilidade – desenvolveu o Medidor Sustentável. A solução, única ferramenta da Oracle para o tema, permite a publicação periódica de indicadores para despertar a consciência e mobilizar para uma gestão eficiente dos recursos usados nas empresas. Os dados inseridos no sistema refletem o desempenho financeiro, social e ambiental da organização.
 “Visitamos mais de 200 empresas e verificamos que elas precisavam de uma ferramenta gerencial para acompanhar os resultados de sustentabilidade. Por isso, nos dedicamos dois anos ao desenvolvimento da solução, realizada em conjunto com o Instituto Stela, ligado à Universidade Federal de Santa Catarina”, conta Regina.
Diversos indicadores, segundo ela, podem ser acompanhados por meio da plataforma, dos mais simples, entre eles consumo de água e de energia, aos mais estratégicos, como a comparação entre produção de linhas de produtos para verificar perdas e economias. “Também é possível identificar qual o melhor horário para fazer instalações e ajustes nas máquinas sem gastar muita energia ou diminuir a produtividade dos funcionários”, destaca a executiva.
Uma grande indústria alimentícia foi a escolhida para abrigar o projeto piloto do Medidor. “O resultado foi tão satisfatório que eles decidiram levar o modelo para 28 fábricas na América Latina”, diz Regina.
Relatórios de Sustentabilidade
Em pouco mais de dez anos, os Relatórios de Sustentabilidade passaram de voluntários a vitais. De acordo com o site CorporateRegister.com (uma fonte de referência independente), pouco mais de 500 empresas lançaram relatórios, em 1999. Esse número está, agora, próximo a 3.500, refletindo a grande tendência entre companhias de todo o mundo de emitir relatórios que apresentem os objetivos de seus compromissos ambientais e sociais, juntamente com os já tradicionais relatórios financeiros.
As práticas corporativas estão se movendo além dos padrões generalizados para uma análise mais precisa da sustentabilidade de processos específicos, como o uso de água ou as emissões de carbono na fabricação de um determinado produto. Este relatório do nível de produto é onde está o futuro.
Esse modelo é mais profundo e confiável que os esforços de comunicação anteriores, que incidiam sobre as medidas da empresa como um todo. O cálculo do impacto ambiental e social de cada produto representará novos desafios às empresas, mas também novas oportunidades para a inovação, ganhos de produtividade e eficiência operacional no longo prazo.
Some a isso a necessidade de controle e acompanhamento desses indicadores, bem como a exigência cada vez maior de ferramentas que possibilitem a rápida compreensão dos dados e uma constante atualização de dados, seguindo o movimento e voracidade do novo mercado consumidor – baseado na Internet e tecnologia.
Nesse campo, o Medidor Sustentável acompanha as principais tendências mundiais de reporte, organizando as informações de forma visualmente cativante, lúdica e de fácil compreensão, para que as ações de sustentabilidade das companhias ultrapassem os muros do escritório e atinjam não só todos os seus funcionários, mas também seus clientes e consumidores.

Fonte: AGENDA SUSTENTÁVEL

Alumínio: Infinitamente Reciclável

A reciclabilidade é um dos atributos mais importantes do alumínio. Qualquer produto produzido infinitas vezes, sem perder suas qualidades no processo de reaproveitamento, ao contrário de outros materiais. O exemplo mais comum é o da lata de alumínio para bebidas, cuja sucata transforma-se novamente em lata após a coleta e refusão, sem que haja limites para seu retorno ao ciclo de produção. Esta característica possibilita uma combinação única de vantagens para o alumínio, destacando-se, além da proteção ambiental e economia de energia, o papel multiplicador na cadeia econômica.
A reciclagem de alumínio é feita tanto a partir de sobras do próprio processo de produção, como de sucata gerada por produtos com vida útil esgotada. De fato, a reciclagem tornou-se uma característica intrínseca da produção de alumínio, pois as empresas sempre tiveram a preocupação de reaproveitar retalhos de chapas, perfis e laminados, entre outros materiais gerados durante o processo de fabricação.
Este reaproveitamento de sobras do processo pode ocorrer tanto interna como externamente, por meio de terceiros ou refusão própria. Em qualquer caso representa uma grande economia de energia e matéria-prima, refletindo-se em aumento da produtividade e redução da sucata industrial.
A reciclagem de produtos com vida útil esgotada, por sua vez, depende do tempo gasto entre seu nascimento, consumo e descarte. Isto é chamado de ciclo de vida de um produto, que pode ser de 45 dias, como no caso da lata, até mais de 40 anos, no caso de cabos de alumínio para transmissão de energia elétrica. Em qualquer caso, o alumínio pode ser reciclado infinitas vezes.
Quanto mais curto for o ciclo de vida de um produto de alumínio, mais rápido será o seu retorno à reciclagem. Por isso, os volumes de reciclagem da indústria alcançaram índices expressivos, com a entrada da lata de alumínio no mercado.

Multiplicador na cadeia econômica

O índice de reciclagem de latas de alumínio no País atingiu a marca de 78% em 2000, o segundo maior do mundo, superado apenas pelo Japão, determinado a expansão de um setor quase sempre marginalizado na economia, mas que movimenta volumes e valores respeitáveis: o da coleta e comercialização de sucata.
Essa atividade assume um papel multiplicador na cadeia econômica, que reúne desde as empresas produtoras de alumínio e seus parceiros, até recicladores, sucateiros e fornecedores de insumos e equipamentos para a indústria de reciclagem.
Trata-se de um setor que tem estimulado o desenvolvimento de novos segmentos, como o de fabricantes de máquinas para amassar latas, prensas e coletores e que atrai ainda ambientalistas e gestores das instituições públicas e privadas, envolvidos no desafio do tratamento e reaproveitamento de resíduos e também beneficia milhares de pessoas, que retiram da coleta e reciclagem sua renda familiar.
Não é para menos que o mercado brasileiro de sucata de lata de alumínio movimenta hoje mais de US$100 milhões anuais.

Reflexos Ambientais e Sociais

A reciclagem de alumínio cria uma cultura de combate ao desperdício. Difunde e estimula o hábito do reaproveitamento de materiais, com reflexos positivos na formação da cidadania e no interesse pela melhoria da qualidade de vida da população.
O alto valor agregado do alumínio desencadeia um benefício indireto para outros setores, como o plástico e o papel. A valorização do alumínio para o sucateiro torna atraente sua associação com coletas de outros materiais de baixo valor agregado e grande impacto ambiental. Além disso, a perspectiva de reaproveitamento permanente chama a atenção da sociedade por produtos e processos limpos, criando um comportamento mais renovável em relação ao meio ambiente no País.

Benefícios da Reciclagem de Alumínio
Econômicos e Sociais Ambientais
  • Assegura renda em áreas carentes, constituindo fonte permanente de ocupação e remuneração para mão-de-obra não qualificada.
  • Injeta recursosnas economias locais através da criação de empregos, recolhimentos de impostos e desenvolvimento do mercado.
  • Estimula outros negócios, por gerar novas ativodades produtivas (máquinas e equipamentos especiais)
  • Favorece o desenvolvimento da consciência ambiental, promovendo um comportamento responsável em relação ao meio ambiente, por parte das empresas e dos cidadões.
  • Incentiva a reciclegem de outros materiais, multiplicando ações em virtude do interesse que desperta por seu maior valor agregado.
  • Reduz o volume de lixo gerado, contribuindo para a solução da questão do tratamento de resíduos resultantes do consumo.

Os Índices de Reciclagem de Alumínio no Brasil

Em 2002, o Brasil reciclou 253.500 toneladas de alumínio, equivalente a 35% do consumo doméstico, ficando acima da média mundial de 33%. Além disso, o país lidera a reciclagem de latas de alumínio, tendo alcançado o índice de 87%, mantendo o País como campeão na reciclagem de latas de alumínio entre os países onde esta atividade não é obrigatória por lei, posição conquistada em 2001, quando o índice brasileiro alcançou 85% e superou o do Japão, que liderava o ranking até então. O índice do Japão relativo a 2002 será divulgado em julho e deverá confirmar a liderança brasileira.
O índice de 87% corresponde a um volume de 121,1 mil toneladas de latas de alumínio, ou 9 bilhões de unidades, aproximadamente. Os números indicam um crescimento de 2,6% sobre o volume coletado em 2001, que foi de 118,0 mil toneladas (aproximadamente, 8,7 bilhões de unidades). Desde 1998, quando ultrapassou pela primeira vez o índice dos Estados Unidos (63% contra 55%), o índice brasileiro vem apresentando crescimento médio de 10% ao ano.

Reciclagem de Alumínio            

No Brasil, a reciclagem de latas de alumínio envolve mais de 2.000 empresas de sucata, de fundição secundária de metais, transportes e crescentes parcelas da população, representando todas as camadas sociais - dos catadores até classes mais altas.
As latas coletadas são recicladas e transformadas em novas latas, com grande economia de matéria-prima e energia elétrica.
A cada quilo de alumínio reciclado, cinco quilos de bauxita (minério de onde se produz o alumínio) são poupados. Para se reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de energia elétrica.
A reciclagem da lata representa uma enorme economia de energia: para produzir o alumínio são necessários 17,6 mil kw. Para reciclar, 700 kw. A diferença é suficiente para abastecer de energia 160 pessoas durante um mês.
Hoje, em apenas 42 dias uma latinha de alumínio pode ser comprada no supermercado, jogada fora, reciclada e voltar às prateleiras para o consumo.
A reciclagem de latas de alumínio é um ato moderno e civilizado que reflete um alto grau de consciência ambiental alcançado pela população.
Trata-se da junção de esforços de todos os segmentos da sociedade, das indústrias de alumíno até o consumidor, passando pelos fabricantes de bebidas.
Os reflexos da atividade contribuem de várias maneiras para elevar o nível de qualidade de vida das cidades brasileiras.

Fonte: ABAL (Associação Brasileira do Alumínio)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Petrobras terá de pagar R$ 6 mi por dano ambiental


A Petrobras foi condenada a pagar indenização de R$ 6 milhões pelo vazamento, em 2001, de resíduos poluidores da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. A multa foi fixada pela 2º Vara Cível de Caxias, após ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público fluminense, e será paga ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A decisão beneficia cerca de dez mil moradores atingidos em um raio de aproximadamente 15 quilômetros do local do vazamento, que deverão receber indenizações a partir de 50 salários mínimos.
O dano ambiental foi causado por um problema técnico no interior da refinaria em 13 de junho de 2001, na Unidade de Craqueamento Catalítico. O problema paralisou totalmente do sistema no dia seguinte, quando ocorreu um vazamento de enormes proporções, que liberou cerca de 140 toneladas de poluentes na atmosfera pelo rompimento do chamado Ciclone Primário do Regenerador. A peça danificada funcionava como um redutor de partículas poluentes no processo de reutilização do pó bruto usado no refino do petróleo.
De acordo com a sentença, o produto não é rapidamente biodegradável e acarreta danos de curto, médio e longo prazos à saúde. A perícia realizada mostrou que partículas como essas podem se inserir na cadeia alimentar, causando lesões, inclusive a gerações futuras, contaminando alimentos e recursos hídricos. Conforme a Justiça, foi demonstrado que danos ambientais e materiais foram causados à população, prejudicada no abastecimento de água, além de danos à saúde e morais.

Ainda segundo a sentença, o material é classificado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) como "resíduo perigoso de importação proibida". A perícia constatou também que, durante décadas, a Petrobras deixou de fazer as revisões necessárias em seus equipamentos.

Fonte: Agência O Estado

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Brasil pode ter 93% da matriz energética limpa até 2050

Um relatório do Greenpeace diz que o País pode ter 93% da energia elétrica com origem em fontes renováveis, como eólica, biomassa e solar, sem deixar de ter crescimento do PIB. O documento foi apresentado ontem durante a Conferência do Clima da ONU de Cancún, a COP-16.

O aumento da energia limpa é chamado pela ONG de revolução energética. Haveria benefício com a redução do uso de combustíveis fósseis, já que eles contribuem para as mudanças climáticas. Também seria uma forma de garantir a geração de 3 milhões de empregos.
No cenário da revolução energética, as hidrelétricas responderiam por 45,6% da matriz, a eólica por 20,3%, a biomassa por 16,6% e a solar por 9,26%. Considera-se que é possível aumentar até 2050, nesse quadro, até três vezes a taxa de consumo de energia e em até 4% o PIB. E não haveria necessidade de usar termelétricas a carvão, óleo diesel ou usinas nucleares. O gás natural, considerado "fonte de transição", corresponderia a 7,3% da matriz. A energia oceânica teria 0,77%.
O cenário que usa dados do governo aponta que em 2050 a eólica seria 6% da matriz, a biomassa 8,85% e a solar, menos de 1%. A fonte hidrelétrica seria a maioria (56,3%), gás natural seria 15,9%, óleo combustível, 5,35% e nuclear, 5,31%.
Fonte: Celulose Online

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conama compatibiliza meio ambiente com desenvolvimento


"Na história do País, o Conselho Nacional de Meio Ambiente, Conama, conseguiu compatibilizar o meio ambiente com a necessidade de desenvolvimento", afirmou nesta quarta-feira (24/11) Paulo Nogueira Neto, primeiro secretário especial de Meio Ambiente do Brasil (1973-1985) e primeiro secretário-executivo do Conama, durante a 100ª reunião ordinária do conselho.
"O Conama contribuiu para a instituição da democracia no Brasil e para a consolidação do paradigma do desenvolvimento sustentável, hoje presente em todas as discussões", completou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que prestou homenagem aos atuais conselheiros do Conama - Paulo Nogueira-Neto (Adema/SP), Jairo Cortês Costa (FBCN) e Antonio Alves Almeida (CNTC) presentes na primeira sessão do Conama em 5 de junho de 1984.
A ministra reforçou a importância do Conama como espaço de diálogo permanente entre a sociedade civil organizada e os setores acadêmico, empresarial e governamental e fez um balanço dos últimos oito anos, em que o Conama aprovou 55 resoluções, 10 recomendações e 64 moções.
Durante a manhã também foi feito um debate sobre o Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia entre representantes governamentais e da sociedade civil organizada, que discutiram sobre a integração da questão ambiental ao planejamento ambiental estratégico. Com 920 mil km2, a região da Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia é hoje uma das fronteiras de desenvolvimento do país, abrigando sete milhões de habitantes, 29 milhões de cabeças de gado (14% do país) e 3,46 milhões de hectares utilizados para fins agrícolas.
A 100ª reunião ordinária do Conama continua no período da tarde e se estende até o final da quinta-feira (25/11), com a discussão de moções e de resoluções, com destaque para a proposta de resolução que trata do licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades de significativo impacto ambiental no entorno de Unidades de Conservação ou suas zonas de amortecimento.
O Ministério do Meio Ambiente transmite online a plenária comemorativa, com apoio do Ibama e da equipe do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
Quando: Quarta e quinta (24 e 25/11), das 9h às 18h
Onde: Auditório nº 1 do Edifício-sede do Ibama, Setor de Clubes Esportivos Norte, SCEN Trecho 2, Brasília/DF.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Plásticos coletados em oceanos viram nova linha de aspiradores de pó

A Electrolux acaba de anunciar uma nova linha de aspiradores de pó feitos com plástico coletado dos oceanos. Cada um dos cinco aspiradores possui uma capa feita de plástico encontrado em diferentes locais, como os oceanos Pacífico e Índico e os mares do Atlântico Norte, Mediterrâneo e Báltico.
A capa é aplicada sobre a estrutura convencional de um aspirador de pó Electrolux Ultra One Green. Cada um deles demonstra como a poluição dos plásticos nos oceanos é um problema mundial. Os modelos são diversos para mostrar que o detalhamento do problema é diferente em cada região.
“Cada aspirador será único, dependendo do tipo de plástico que encontrarmos”, diz Cecília Nord, vice-presidente do departamento de sustentabilidade e assuntos ambientais da Electrolux. “Se estivermos na Suécia, o tipo de lixo que encontraremos terá vindo do Norte da Europa. Quando coletamos plástico na Thailândia, ele é completamente diferente”, completa ela.
Por exemplo, os plásticos coletados na praia de Bohuslän, no oeste da Suécia, consistem principalmente em embalagens de detergentes e amaciantes. O plástico, retirado da Suécia, não perdeu sua cor, assim como os que foram encontrados nos grandes oceanos. As partículas são grandes, possuem cores fortes e, muitas delas, estavam cobertas de óleo.
A companhia fez parcerias com organizações e voluntários para coletar o plástico, fazendo do projeto uma grande oportunidade para educar pessoas sobre o problema do plástico nos oceanos.
A Electrolux reconhece que utiliza grandes quantidades de plástico em seus produtos, e que eles têm grande impacto ambiental. Fazer peças feitas de plástico coletado dos oceanos não é exatamente uma solução sustentável, mas isso ajuda a empresa a focar na redução do consumo do plástico e a incentivar os consumidores a reciclar.
Segundo a Electrolux “os aspiradores de pó encarnam o paradoxo do plástico: os oceanos estão cheios de lixo plástico, ainda sim, em terra há uma escassez de plástico reciclado para a produção de aparelhos sustentáveis. A Electrolux produz o aparelho Green Rage com 70% de plástico reciclado, mas pretende alcançar os 100%”.
“Nossa intenção é trazer a conscientização para a situação e necessidade da reciclagem do plástico. Já atingimos 60 milhões de pessoas em nossa campanha, até agora, e vamos continuar com a iniciativa devido a grande sucesso”, completa Nord.
Segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA) o plástico que entra em decomposição nos oceanos é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas, além de prejudicar outras espécies como tartarugas, tubarões e centenas de peixes.

Site Geração Sustentável e Divulgação Electrolux

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tratamento conjunto de lixiviado e esgoto é viável

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP demonstra a viabilidade de tratar o lixiviado, líquido produzido em aterros sanitários, em estações de tratamento de esgotos. O estudo da engenheira Miriam Moreira Bocchiglieri aponta que o tratamento conjunto pode trazer vantagens ambientais, desde que planejado e executado adequadamente, respeitando a capacidade das estações.
O trabalho procurou analisar experiências de tratamento do lixiviado de aterros sanitários (mais conhecido como chorume), em conjunto com o esgoto, em estações do sistema público no Estado de São Paulo. “O tratamento pode ser feito no próprio aterro de maneira integral ou parcial, ou em conjunto com os esgotos sanitários”, relata a pesquisadora. “Em muitos casos, entretanto, ele não é tratado, sendo usual a prática de recirculação do lixiviado pelas células do aterro”.
O estudo foi desenvolvido na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)  de Barueri, de grande porte. Também  foram analisadas estações menores, em São Sebastião (ETE Boiçucanga), no litoral, e nos municípios de Tupã e Fernandópolis, no interior de São Paulo.
A estação de Barueri emprega o processo de tratamento por lodos ativados convencional. “A vazão elevada confere flexibilidade ao sistema pela diluição dos lixiviados com os esgotos sanitários”. Em Boiçucanga é usado o método de lodos ativados por batelada. A estação de Tupã emprega o sistema de lagoa aerada, enquanto Fernandópolis utiliza um processo natural, o chamado sistema australiano, composto por lagoa anaeróbia seguida de facultativa.
Capacidade
Todas as estações estudadas podem receber o lixiviado, mas é necessário estabelecer limites de recebimento. “Para dimensionar o potencial de recebimento, deve-se verificar a capacidade de suporte das estações, na fase líquida e na fase sólida, considerando a proteção aos sistemas biológicos de tratamento(aeróbios e anaeróbios) e o atendimento à legislação quanto ao efluente e lodo gerados nas estações”, observa Miriam.
Segundo a pesquisadora, dentro da tendência mundial de se tratar fontes de poluição “da porta para dentro”, o ideal seria tratar o lixiviado no próprio aterro. “Porém, em função das características específicas dos lixiviados, como a elevada carga orgânica, a flutuação de vazão em decorrência das chuvas, o tratamento “isolado” pode se tornar complexo e caro”, aponta a engenheira.
O tratamento conjunto, sob condições específicas, pode se configurar numa alternativa sanitária e ambientalmente segura, se os sistemas forem bem projetados, bem concebidos e bem operados, mediante critérios já conhecidos e consagrados tecnicamente. “Essa integração pode representar avanços importantes nas questões de desenvolvimento urbano e qualidade ambiental”, diz Miriam. ”Para sua viabilização é preciso haver o envolvimento das esferas competentes, nas quais têm início os processos de planejamento das cidades”.
O estudo recomenda que os municípios, ao implantarem aterros sanitários e estações de tratamento de esgotos, analisem a possibilidade de operação conjunta.  A pesquisa de Miriam é descrita em tese de doutorado apresentada na FSP em maio deste ano. O trabalho teve a orientação do professor Wanderley da Silva Paganini.
Fonte: Agência USP

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Encontro presencia propicia aos alunos conhecerem atividades da SANEPAR e UFPR referentes a aproveitamento de resíduos e recuperação de áreas degradadas.

O 2º Encontro Presencial da turma 2010 do  Curso de Pós-graduação em Economia e Meio Ambiente proporcionou visita técnica a campo aos alunos participantes.
Elas aconteceram nas dependências da  SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná e  da estação experimental do Canguiri - da UFPR e foram orientadas  pelo professor do curso Charles Cordeiro, técnico da SANEPAR, consultor da área e professor do curso.

Na parte da manhã foi visitada a Estação de Tratamento de Esgotos Padilha Sul  e os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as pesquisas realizadas pela SANEPAR para reaproveitamento de lodo e captura de biogás para geração de energia.

No período da tarde, as visitas ocorreram nos reservatórios da SANEPAR, em  Piraquara, aonde os alunos foram conheceram projetos de recuperação de áreas degradadas. As visitas técnicas foram finalizadas na Estação Experimental Canguiri, da UFPR, onde tiveram a oportunidade de ter contato com as áreas de reflorestamento da instituição.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fabricantes recolheram quase 30 milhões de pneus velhos no 1º semestre Entre janeiro e março deste ano, 68% do volume coletado foi reutilizado como fonte energética

No primeiro semestre, mais de 146 mil toneladas de pneus descartados e sem condições de reutilização foram coletados e destinados de forma ambientalmente adequada à geração de energia e à reciclagem.
O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (3) pela Reciclanip, entidade criada para atender ao Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Em 1999,  essa iniciativa determinou que os fabricantes brasileiros de pneus novos devem arcar com a logística e os custos de coleta e destinação.

O volume recolhido nos seis primeiros meses do ano equivale a 29,3 milhões de pneus de passeio. “Em relação ao inicio do programa, em 1999, é um acréscimo significativo. Nós estamos dizendo que, este ano, vamos superar a casa de 310 mil toneladas de pneus inservíveis, o que significa basicamente 64 milhões de pneus de passeio. É um valor significativo se comparado ao de países europeus. O programa hoje tem uma maturidade muito grande”, avaliou César Fáccio, gerente geral da entidade.


Segundo o balanço do primeiro trimestre de 2010, 68% do volume coletado foram destinados para uso como fonte energética e 32% para reutilização em novos produtos, como asfalto borracha, solas de sapato, piso antiderrapante etc. No segundo trimestre, foram 64% para uso energético e 36% para produtos.


Mercado de revenda movimenta 40 milhões de pneus usados


Quase 40 milhões de pneus entram no mercado de revenda brasileiro, segundo dados da Reciclanip. Estimativas de organismos internacionais calculam que a produção de pneus novos em todo o mundo chega a quase 2 milhões de unidades por dia e o descarte de pneus usados atinge 800 milhões de unidades.


“O projeto já investiu até o meio do ano US$ 114 milhões. E este ano já utilizamos US$ 15 milhões. No segundo semestre utilizaremos mais US$ 15 milhões, totalizando US$ 30 milhões investidos em 2010. Esse dinheiro vem dos produtores de pneus”, explicou Faccio.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Brasil vai calcular valor econômico da biodiversidade

SÃO PAULO - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou hoje, durante a Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), em Nagoya, no Japão, que o Brasil está preparando um relatório sobre o valor dos ecossistemas e da biodiversidade. O objetivo é que o documento sirva como referência para futuras decisões políticas e para o desenvolvimento de uma economia sustentável. "É importante conciliar estratégias de desenvolvimento e manutenção da biodiversidade", disse a ministra, segundo informações divulgadas pelo ministério.
O relatório brasileiro terá como referência o estudo "A Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade" (Teeb, na sigla em inglês), produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e lançado durante a COP-10. O estudo internacional apontou o valor econômico de florestas, água, solo, animais, entre outros, bem como os custos ocasionados pela perda desses recursos. Segundo o Teeb, o custo anual da perda da biodiversidade fica entre US$ 2 trilhões e US$ 4,5 trilhões (R$ 3,6 trilhões e R$ 8,2 trilhões).
Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, a intenção é que os dados do Teeb Brasil sejam incorporados por políticas públicas, empresas privadas, setor produtivo e governos ao tomar decisões sobre agricultura, segurança alimentar, segurança energética e exploração de recursos naturais, como o pré-sal. "Este será o grande desafio deste século. A base de tudo deve ser a sustentabilidade. Creio que o relatório possa contribuir para associar todos estes temas nas discussões dos tomadores de decisão", disse Izabella.
A ministra disse ainda que o Teeb Brasil já está sendo preparado, e que os requerimentos para a adoção destas estratégias no País estão em fase de análise. "Agora nós estamos preparando os termos de referência para finalizar a negociação. Depois que forem estabelecidos os compromissos da COP-10, pretendemos desenvolver uma nova estratégia nacional baseada no Teeb como referência de uma nova economia sustentável", afirmou.

Fonte: Circe Bonatelli - Agência Estado

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Economia e Meio Ambiente - Turma 2011

Já encontram-se abertas as inscrições para a pós-graduação em Economia e Meio Ambiente com Ênfase em Negócios Ambientais da Universidade Federal do Paraná.
Para maiores informações acesse www.negociosambientais.ufpr.br