Imagine uma ferramenta que possibilite a gestão da Sustentabilidade de sua empresa, o controle de indicadores, que seja ideal para monitoramento GRI, ISE e Dow Jones, contando ainda com comparação entre unidades, a divulgação de suas metas, a gestão constante e efetiva em apenas alguns cliques.
Segundo estudo da Deloitte, em 2009, 78% das maiores organizações brasileiras contavam com práticas sustentáveis. No entanto, de nada adiantam essas práticas, se não houver um controle de indicadores para garantir que as atividades estejam surtindo efeito e ajudando na conscientização dos funcionários e da comunidade.
“É preciso educar e mostrar na prática quais recursos podem ser menos utilizados”, diz Regina Miranda, sócia-fundadora da Bio2 Sustentabilidade. “As companhias precisam avaliar os investimentos feitos e mostrar aos investidores que eles são importantes”, completa Flavio Fernandes, sócio da empresa.
Atenta à questão, a Bio2 – voltada para ações de sustentabilidade – desenvolveu o Medidor Sustentável. A solução, única ferramenta da Oracle para o tema, permite a publicação periódica de indicadores para despertar a consciência e mobilizar para uma gestão eficiente dos recursos usados nas empresas. Os dados inseridos no sistema refletem o desempenho financeiro, social e ambiental da organização.
“Visitamos mais de 200 empresas e verificamos que elas precisavam de uma ferramenta gerencial para acompanhar os resultados de sustentabilidade. Por isso, nos dedicamos dois anos ao desenvolvimento da solução, realizada em conjunto com o Instituto Stela, ligado à Universidade Federal de Santa Catarina”, conta Regina.
Diversos indicadores, segundo ela, podem ser acompanhados por meio da plataforma, dos mais simples, entre eles consumo de água e de energia, aos mais estratégicos, como a comparação entre produção de linhas de produtos para verificar perdas e economias. “Também é possível identificar qual o melhor horário para fazer instalações e ajustes nas máquinas sem gastar muita energia ou diminuir a produtividade dos funcionários”, destaca a executiva.
Uma grande indústria alimentícia foi a escolhida para abrigar o projeto piloto do Medidor. “O resultado foi tão satisfatório que eles decidiram levar o modelo para 28 fábricas na América Latina”, diz Regina.
Relatórios de Sustentabilidade
Em pouco mais de dez anos, os Relatórios de Sustentabilidade passaram de voluntários a vitais. De acordo com o site CorporateRegister.com (uma fonte de referência independente), pouco mais de 500 empresas lançaram relatórios, em 1999. Esse número está, agora, próximo a 3.500, refletindo a grande tendência entre companhias de todo o mundo de emitir relatórios que apresentem os objetivos de seus compromissos ambientais e sociais, juntamente com os já tradicionais relatórios financeiros.
As práticas corporativas estão se movendo além dos padrões generalizados para uma análise mais precisa da sustentabilidade de processos específicos, como o uso de água ou as emissões de carbono na fabricação de um determinado produto. Este relatório do nível de produto é onde está o futuro.
Esse modelo é mais profundo e confiável que os esforços de comunicação anteriores, que incidiam sobre as medidas da empresa como um todo. O cálculo do impacto ambiental e social de cada produto representará novos desafios às empresas, mas também novas oportunidades para a inovação, ganhos de produtividade e eficiência operacional no longo prazo.
Some a isso a necessidade de controle e acompanhamento desses indicadores, bem como a exigência cada vez maior de ferramentas que possibilitem a rápida compreensão dos dados e uma constante atualização de dados, seguindo o movimento e voracidade do novo mercado consumidor – baseado na Internet e tecnologia.
Nesse campo, o Medidor Sustentável acompanha as principais tendências mundiais de reporte, organizando as informações de forma visualmente cativante, lúdica e de fácil compreensão, para que as ações de sustentabilidade das companhias ultrapassem os muros do escritório e atinjam não só todos os seus funcionários, mas também seus clientes e consumidores.
Fonte: AGENDA SUSTENTÁVEL